sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Galeria de fotos


                                                       História do Duojazz

  Sua primeira edição aconteceu em 2008,no mês de novembro.
O evento foi criado por Vicente Martins ,músico e comercianteresidente a 06 anos em Tiradentes.
Como comerciante percebeu a necessidade de se criar um evento neste período considerado de baixa temporada.
Por ser músico,tem um conhecimento no cenário musical .
Convidou alguns amigos (músicos) de renome no Brasil e no exterior .
Teve um importante apoio da secretaría de turismo,cultura e de poucos comerciantes e hoteleiros  da cidade .
Foi um sucesso,tivemos um grande público,amantes da música instrumental que além de curtir o evento movimentou
a cidade andando de charretes,visitando igrejas museus e comercio em geral.
Em 2011 vamos para a (quarta edição) com apoio um pouco maior dos comerciantes locais, e percebemos o interesse de,
outras cidades e estados no evento para divulgar sua marca ou empresa junto a este evento que veio pra ficar .E cada vez mais grandes nomes da música enganja neste projeto fortalecendo o evento ano apos ano.



 































sábado, 16 de outubro de 2010

Agenda 2010

Musicos Convidados

Victor Biglione (Guitarra)

Pery Ribeiro (Voz)

Marcio Hallack (Piano)


Idriss Boudrioua Trio, Sergio Barroso (Baixo), Alberto Shimelli (Piano)

Dudu Lima (Baixo)

Ricardo Itaborahi (Piano)

Daniela Aragao (Quarteto)

Lula Ricarda (Baixo)

Cacaudio (Piano)

Moisés Capobiango (Bateria)

Advar Medeiros (Sax)

Miltinho Batera (Sexteto Do Jo),

Grupo Aprediz De Violao,

Duo Soares (Violão)

José Osvaldo (Piano, Voz)

Conrado (Bateria),
Tiago Miranda (Piano), Edson Viana(Guitarra), Juninho Sá (Baixo).

AC Saxofonista.












                        Pousadas Oficiais


Pousada das Artes  (32) 3355-2320

Pousada 21 de Abril (32) 3355-1438

Pousada Serra Vista (32) 3355-1404

Pousada Tiradentes  (32) 3355-1232

Pouso de Bartolomeu (32) 3355-2142

Pousada do Ó  (32) 3355-1699











quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Crônica por Daniela Aragão



Sempre adorei bastidores de shows, fossem os meus ou os de amigos. Neles é que rolam as melhores conversas, piadas, sugestões e conflitos. Dizem que Elis Regina durante toda a carreira nunca deixou de demonstrar certa ansiedade nos minutos antes de entrar em cena, na ocasião de sua participação no XIII Festival de Jazz de Montreux, a adrenalina era tão grande que a Pimentinha demorou a arredar os pés da coxia.


Neste último final de semana, Tiradentes foi agraciada pelo que de melhor se pode ouvir dentro do cenário do jazz produzido por artistas como Victor Biglione, Guinga, Dudu Lima, Enéas Xavier, Rai Medrado, A C, Big Charles, Tony Oliveira, Magno Alexandre e outros. A convite do idealizador e diretor Vicente Martins, passei cinco agradabilíssimos dias nesta cidade por conta de entrevistar essa rapaziada que entende tudo de música boa.


Entre sol, chuva e a presença do meu fiel gravador, aproveitava sempre a brecha do momento em que algum músico passava um som ou almoçava, para abrir espaço para uma boa conversa. Com o pianista Tony Oliveira, meu primeiro entrevistado, levei um longo bate papo que começou lá no tempo em que ele se apresentava na rádio Tupi, de São Paulo. Tony contou-me dos primórdios de sua carreira, no final da década de cinquenta, época do surgimento da Bossa Nova, quando tocava com o contrabaixista Manuel Gusmão e o baterista João Palma. Entusiasmado, revelou que foi o primeiro pianista que gravou com Jorge Ben no seu disco Mais que nada. O sorriso estampado nos lábios, não ocultava a satisfação pela experiência adquirida em espetáculos históricos como Pobre menina rica (Vinícius de Moraes e Carlos Lyra), no Maison de France. O contrabaixista Dudu Lima, após a realização de um show altíssimo astral ao lado do pianista kakinho Itaboray, abriu caminho para uma conversa agradável em que pudemos compartilhar alguns amigos e lugares em comum, visto que nós dois passamos a adolescência em Juiz de Fora e ainda transitamos por lá. Do contrabaixo acústico ao elétrico, Dudu falou com total despudor das limitações e amplitudes que envolvem o universo inesgotável da música: “A gente estuda o instrumento a vida inteira e ele continua um desconhecido, pois é infinito”. Victor Biglione, o argentino mais brasileiro de todos os músicos: “Lindo é o Brasil, é o meu Rio de Janeiro. Buenos Aires tô fora. Já viajei muito, mas o maior país do mundo para mim é o Brasil.” Com Biglione a conversa rolou solta, o humor cativante desse talentosíssimo guitarrista me fez dar altas risadas. Transitando entre o jazz, a música popular brasileira, o blues e outros gêneros, Biglione presenteou-me com seu recém lançado livro, escrito por Euclides Amaral. Inúmeras fotos ilustram a trajetória desse artista, que é considerado o músico estrangeiro que mais gravou com músicos brasileiros, o número um, brincou ele.


Guinga deu uma demonstração única de qualidade humana. Afetado por uma paralisia que tomou metade do corpo, inclusive a face, não descumpriu o compromisso com o festival. Ovacionado por uma platéia embevecida, Guinga tocou e cantou composições suas ao lado de outros parceiros. Embora cansado, expandiu-se em delicadeza e generosidade ao trocar algumas palavras comigo, falou da alegria que lhe traz a parceria estabelecida com José Miguel Wisnik e das parcerias estabelecidas com Aldir Blanc, Paulo César Pinheiro e Chico Buarque.


Música, música, música, música. Foi o que mais respirei durante esses dias. Vou contando o restante aos poucos, para não perder o fôlego.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Entrevista Fernando - Theatro da Villa

Após vivermos vinte e cinco anos no ramo da moda resolvemos sair e mudar para Tiradentes. 
Pretendíamos montar um restaurante com um espaço cultural, em que pudéssemos agregar a nossa gastronomia à cultura, já fiz teatro, estudei música, enfim, as artes sempre fizeram parte da minha vida. Achamos esse lugar e o Olinto Rodrigues que é um historiador nos perguntou o que iríamos fazer, dissemos que seria um teatro, ele falou: 
"_ Ah estou bobo, pois vocês compraram um imóvel que foi um teatro."

  O Olinto trouxe para nós os microfilmes do Ifan documentando e comprovando que aqui foi o único teatro que a Vila São José Del Rey abrigou antes de se elevar a cidade de Tiradentes. 
Funcionou quarenta anos em perfeita ordem, construída pela iniciativa particular de um comendador, senhor Carlos José de Assis.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Breve Estória de Sérgio Santos





mulher: vamos visitar uns amigos na cidade do México!
marido: não vou tirar passaporte!
mulher: então vamos passar as férias em algum lugar...
marido: que não seja na praia. já mora à beira de uma....
mulher: tem um lugar na montanha muito legal. Tiradentes.
marido: tá legal
chegaram segunda-feira.
Sábado 10:00h entram no boteco que vendia jornais na cidade.
Domingo 04:00h marido pede a conta (dezoito horas depois!)
18 cervejas um sem número de cachaças .....
marido para a dona: é mais barato comprar o bar
dona: eu vendo
moral da estória: marido nunca mais bebeu cerveja ou cachaça....
(mas é dono de um bar em Tiradentes........)

Restaurante Vovó & Cia - André Grobério





Eu pensei, vamos ajudar, vamos dar força para que isso aconteça. O primeiro ano foi bom, o segundo melhor e o terceiro tende a ser melhor ainda. Através das parcerias eu acho que vai para frente. Em todos os eventos aqui a implantação foi difícil, o pessoal quer as coisas já montadas, tudo pronto e com um resultado imediato. Ninguém tem paciência de plantar a semente para depois colher os frutos, o pessoal já vai direto querendo os frutos e se possível o suco.
Aqui é um local que já tem a tradição em eventos. Acompanhei tudo, eu comecei com a Haley que agora vai para o ano 18. Foi a mesma situação do Vicente. Ninguém acredita, ninguém quer dar força, e chega ao final, quando começam a aparecer os resultados, as pessoas querem entrar.
Eu ofereci a alimentação para os músicos no 1º Duo Jazz. A partir do 2º, outros restaurantes ofereceram contribuições. A cada ano vai melhorando, é um fator multiplicador. Acho que a prefeitura dá um suporte legal. O que falo com o Vicente é que de uns anos para cá os eventos em geral estão se profissionalizando. 

(por Daniela Aragão)

Daniel D’Olivier - Música Verde





Desde o período militar, sou ativista da ANISTIA INTERNACIONAL, que trabalha para garantir a livre expressão e consciência política em todo planeta, protegendo aqueles que são perseguidos por discordar das ditaduras e governos autoritários.
Aprofundando as questões políticas, não foi difícil perceber que a agressão ao homem pelo próprio homem, nasce antes, pela não compreensão do porque da existência da vida no planeta.
Se apoderando das terras e das riquezas da vida no planeta, o homem conseguiu somente gerar guerras e destruição.
O mais importante documento já produzido no planeta, nasceu a pedido de Kofin Anan, então presidente da ONU. Mais de 1.300 cientistas trabalharam nesse estudo, intitulado IMPACTO AMBIENTAL DO MILÊNIO (250 páginas sendo 30 disponíveis na internet).
Esse documento revela que o impacto ambiental dos últimos 50 anos foi o maior de toda história da Terra e que, se continuarmos mantendo os mesmos índices de consumo de matérias primas, não haverá mais equilíbrio ambiental e as catástrofes ambiental serão enormes e cidades irão desaparecer.
Assim, se para ouvir música, muitos já precisam se anestesiar (ou ficar algumas doses acima) é possível que em breve não tenhamos mais saúde nem para ouvir os pássaros para nos alegrar com seu canto, pois, com tanto agrotóxicos na agricultura, eles estão desaparecendo.
Recomendo a leitura do livro “Silent Spring” ou “Primavera Silenciosa” onde revela o fato de os pássaros simplesmente desapareceram em algumas regiões dos Estados Unidos devido a se alimentarem de frutos contaminados por agrotóxicos.
A música, assim como as artes, serve de alegria para os seres viventes, mas, será que teremos saúde no futuro, para estarmos com paz interior para ouvir uma suave melodia?
O Movimento Música Verde nasce da necessidade de prepararmos o planeta para as gerações futuras propiciando SAÚDE AMBIENTAL integral e URGENTE.

Daniel D’Olivier

Entrevista com Bruno Alves

                 



Eu falo que Tiradentes, merece, principalmente coisas boas como “Duo Jazz” que o Vicente está trazendo. E eu digo que esses eventos não agregam só no momento do acontecimento, mas o reflexo durante o ano é muito considerável. Embora como tenhamos dito antes, da questão do imediatismo das pessoas, as coisas demoram a apresentar resultados substanciais, mas acontecem. Recordo-me, de um final de semana em que a Ana Maria Braga esteve aqui, depois daquele final de semana em que ela fez o programa aqui, ao vivo na praça, fazendo comida e tal, todos os finais de semana começaram a ficar lotados. Isso é justamente o reflexo de um bom trabalho que foi feito aqui. Eu acho que Tiradentes tem que apoiar eventos culturais que são a sua cara. Penso que a cultura está mudando e quando o “Duo Jazz” realmente decolar, todo mundo vai querer entrar.
Bruno Alves é empresário e comerciante da Chocolateria Puro Cacau.


Entrevista com Glênia Chevitarese


          

Eu sempre gostei de música desde pequena e quando conheci o Vicente fiquei mais próxima ainda da música. Fiz trabalhos com Claudia Telles, Claudio Nucci, Tunai, 14 Bis, Carlinhos Vergueiro, Lúdica Música...
Em Juiz de Fora eu fiz alguns trabalhos com, a Key Lyra, filha do Carlinhos. Desenvolvi trabalhos em outras cidades também, como Diamantina, Itaipava, Araras e Belo Horizonte.
È um trabalho que exige muito dos produtores, mas é sempre gratificante, tem seu lado positivo.
Mas me voltei para a confecção seguindo os passos de minha avó, mãe e tia. Foi um caminho natural, parei com a produção musical e produzo moda em Tiradentes à sete anos .
Glênia Chevitarese é empresária da Madame Sá

(por Daniela Aragão)

Entrevista com João Carlos Assis Brasil


Comecei a tocar com 3 anos, ganhei um pianinho de brinquedo que me despertou. Aí com quatro anos comecei a estudar. Eu tinha uma única tia que tinha um piano de verdade e fui lá e comecei a tocar, compor, a improvisar e pronto. Desde criança que eu componho. É dom mesmo, nasci com isso, minha formação é totalmente clássica. Fui para Paris, Londres, Viena, fiquei muitos anos na academia de Viena. Estudei pra valer, ganhei prêmio internacional Bethoven. Da década de oitenta para cá que resolvi expandir para o popular.


(por Daniela Aragão)

Entrevista Bernard Fines





Timbre, bom gosto e sensibilidade são as marcas de Bernard Fines. Falamos um longo tempo sobre música brasileira, jazz e música francesa.
Sou músico, minha primeira formação foi piano clássico, estudei na França. Estudei 5anos, piano, solfejo, teoria musical, aí depois fui desenvolvendo a música como autodidata. Depois estudei contrabaixo, voltei ao piano, enfim, pelo piano e pelo teclado montei uma banda de jazz na faculdade.


(por Daniela Aragão)

Entrevista Fernando Cardoso


Nascido em Salvador-Ba, especialista em construção e conserto de instrumentos de corda, Fernando Cardoso vive há quatro anos em Tiradentes, onde não só desenvolve o a arte da luteria, mas também é músicos nas orquestas OPA “Orquestra Jovem de São João Del Rey” e na bicentenária “Orquestra Sanjoanense Ribeiro Bastos”.
A música sempre fez parte da minha vida, minha mãe era violinista, meu pai violonista e meu irmão mais velho violãocelista.
Meu objetivo agora é contribuir com essa cidade que me acolheu tão bem, agregando valores a ela, tornando-a ainda mais bela.

(fonte: Jornal das Lajes)

Entrevista com o pianista, arranjador e compositor Márcio Hallack







  
Daniela Aragão: Como apareceu a música em sua vida?

Márcio Hallack: Quando eu tinha cinco anos de idade uma tia minha chamada Bia, que mora em São Paulo, irmã da minha mãe, me levou para assistir ao filme Suplício de uma saudade. É um fato da minha infância.  Mas a coisa começou no filme que tem a música “Love is many explendored thing” (cantarola). Eu pedi para ver mais um pouquinho o filme, a sessão seguinte eu queria ver. Ela perguntou: “- mas porque você quer ver de novo?” Eu disse que queria ouvir a música. Cheguei em casa com o dedinho e toquei a música.

Daniela  : Sempre lhe perguntam quem vem em primeiro a musica ou a medicina .

 Márcio As duas são femininas. E nem uma das duas tem ciúmes uma da outra. Isso responde uma porção de coisas. daí por diante comecei a me especializar. convivi com muita gente no Rio, com Luizinho Eça , Hermeto Pascoal e seu grupo que volta e meia vinha em Juiz de fora para tocarmos.

Daniela: E o novo projeto

Márcio: Sim. Esse disco de canções que eu vou fazer agora, estou animado. Gravei uma série de canções minhas apenas piano e voz, eu mesmo cantando.

Daniela: E você tem uma entrada no cinema

Márcio: Exatamente. Eu fiz o Rei do Samba, depois fiz uma outra participação com o Zé Sette também no Janela do Caos, inspirado na vida do poeta Murilo Mendes. E recentemente participei de um curta chamado Rochedo de Minas, esse eu participei tocando e como arranjador. Esses filmes rodam por aí.

Daniela: E com relação ao Festival de Jazz de Tiradentes, você teve uma importância fundamental na concretização dele. É um Festival iniciante que está erguendo com um trabalho sério. Eu participei da segunda edição
Como cronista do evento .

Márcio: Sim, Zézinho costumava ir com freqüência em minha casa para tocar-mos . Certo dia veio o Vicente e me falou do projeto do DUOJAZZ em Tiradentes . O nome veio do DOIS em DUO formado Por Zezinho
 ( guitarra) Vicente Martins (percussão) ,que atuavam desde 2007 na cidade. Este trabalho marcou época. Sendo chamado atenção do Cartunista
Jaguar que mensionou em sua coluna no O GLOBO ,aos que viessem a Tiradentes não perdesse as apresentações que aconteciam de quinta a sábado na Biritaria Conto de Réis. Além da minha participação como musico indiquei todos os músicos que participaram da primeira e quase Todos da segunda edição. Como Victor Biglionne,Guinga,AC,Otavio etc.
Na segunda edição não pude partcipar por motivos particulares ,

Daniela: Eu participei do festival o ano passado entrevistando alguns músicos e achei bonita a generosidade do Guinga, que mesmo com problemas de saúde não deixou de ir, por acreditar na proposta.


Daniela: E os trabalhos atuais então?

Márcio: Tem o meu disco de canções que mistura a coisa brasileira do choro mas que vem para uma linguagem bastante moderna, romântica, erudita, misturada, nem eu sei te explicar. Mas digo que mexeu comigo.

Daniela: Marcinho muito obrigada, adorei.




(por Daniela Aragão)

Entrevista com Dr. Mário


  
 Faço isto porque acho que a cidade de Tiradentes é excepcional, diferente. Lá daquele alto São Francisco a gente vê a cidade toda, é uma paisagem muito propícia para a apresentação de música. Chamo de música clássica ou música erudita o que apresento, mas eu gosto de toda e qualquer música. Jazz, músicas populares, eu tenho por exemplo músicas russas, que apresentei num programa. Tenho apresentado diversas músicas, até popular brasileira. A maioria das pessoas que comparece durante o programa agradece carinhosamente,  ficam emocionados com a música. Uma senhora que estava sentada, eu reparei que estava chorando, e ela falou que eu estava apresentando uma sonata de Bethoven e ela lembrou de sua mãe que tocava isso no piano. Ela então ficou sensibilizada. O espetáculo lá é muito bonito no horário do por do sol, e isso tem sido muito propício. Para a própria cidade é uma atração, uma coisa a mais. As pessoas que vão lá ficam ouvindo as músicas e batem palmas. E eu falo, batam palmas para Mozart e não para mim, eu não compus nada.

(por Daniela Aragão)




Entrevista João Bartolomeu

              João Bartolomeu - empresario

Eu vim para Tiradentes já faz 15 anos, eu pinto, desenho, toco, faço colares e estou preparando um livro agora. Não é que escolhi Tiradentes, vim para cá para trabalhar, mexo com demolição. Estou fazendo um espaço para tentar acabar com a minha demolição, tinha um terreno e resolvi destinar um pedaço a outros fins. Acho legal um espaço que tenha música, teatro, pois gosto muito de cultura e educação. Rolam concursos de desenho, de poesia. Gosto também de esportes, pedalo com frequência e por aqui sempre tem passeio ciclístico. Estou acompanhando as caminhantes da estrada real. Ajudo teatros, dôo computadores para escolas e estou fazendo atualmente a campanha do livro. As pessoas costumam me pedir patrocínios, se estiver ao meu alcance eu procuro ajudar. 

Entrevista com Geraldo

               
 Geraldo – prof. Grupo aprendiz de violão


Este é um projeto do prefeito atual, sou funcionário da prefeitura e tive essa oportunidade de desenvolver esse trabalho. Temos o apoio da prefeitura, da paróquia que nos cede o salão e de alguns amigos. Hoje temos uma faixa de vinte e cinco alunos e temos tocado nas missas e em eventos da cidade.
Temos crianças apartir de 7 anos ,e o que nos da muita alegria é a procura
De vagas para novos alunos .
Mas fazemos uma pré seleção anual ,porque se não fica difícil o trabalho
Até pela nossa estrutura .
O nosso objetivo é viajar mais com o grupo,e aos poucos vamos atingindo
Nossos objtivo.
Tivemos a honra de ter-mos tocados junto com o Guinga no palco do DUOJAZZ,isso foi muito importante para vida de todos nós do grupo
Aprendiz de violão .


(por Daniela Aragão)

Entrevista com AC


Affonso Cláudio: Sou AC, saxofonista do Rio de Janeiro, minha formação musical é muito americana, me formei em saxofone pelo Berkley College of Music in Boston, fiz o mestrado em jazz na Califórnia Institute of the arts e mais recentemente, cerca de sete anos atrás, eu terminei meu doutorado em música pela UNIRIO. 
Meus principais professores de instrumento foram Joe Viola, Any Wats e Jordy Garzone. 
Estudei no Brasil também um tempo com Mauro Senise e tive outras influências tipo Paul Novus, Charlie Haden. 
Eu tive muito sorte, excelentes professores e pude estudar, música pra mim não é uma coisa fácil, é uma coisa extremamente difícil e tenho que me dedicar muito para alcançar um resultado que eu ache pelo menos satisfatório.

(por Daniela Aragão)